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A quarta-feira (11) está sendo lembrada em todo o mundo por eventos e atividades alertando para a necessidade de maior assistência, desenvolvimento de estudos e pesquisas para ampliação das informações às pessoas com Parkinson, seus familiares e a comunidade em geral.

A Secretaria de Saúde distribuiu cartazes temáticos em todas as unidades de saúde. O objetivo é chamar a atenção da população para o diagnóstico precoce e incentivar os portadores a não desistir das atividades do dia-a-dia, só por causa da doença. Até o final da tarde de hoje, os pacientes que passarem pelas salas de espera das unidades poderão conhecer um pouco mais da doença.

"É muito importante alertar a população para a importância deste diagnóstico precoce, apresentação de sintomas e tratamento da Doença de Parkinson”, alerta o Secretário Municipal de Saúde, Sérgio Liberato. Além da distribuição de cartazes, ainda estão programadas orientações à população nas unidades de saúde.
Existem vários tratamentos sintomáticos efetivos para a Doença de Parkinson, mas o que se tem procurado realmente são maneiras de se preservar ao máximo os níveis de dopamina a fim de se controlar mais efetivamente a progressão dessa doença degenerativa. “As medicações utilizadas para o tratamento da Doença de Parkinson são distribuídas gratuitamente na rede pública de saúde”, reforça.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1% da população com mais de 65 anos tem a Doença de Parkinson. São pelo menos quatro milhões de portadores no mundo e a estimativa é que esse número dobre até 2040, em decorrência do aumento da população idosa. A estimativa do Ministério da Saúde é que, no Brasil, pelo menos 200 mil pessoas são portadoras de Parkinson, doença degenerativa do sistema nervoso central com caráter crônico e progressivo.

A causa central é uma diminuição na produção de um neurotransmissor chamado de dopamina (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina está presente em vias nervosas que estão relacionadas aos movimentos, postura e ao tônus muscular. O motivo exato pelo qual essa diminuição ocorre ainda é objeto de estudos por parte da comunidade científica.