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Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase

Programa de prevenção e tratamento da doença funciona junto ao CEREDI, em Itajaí
Data de inclusão: 28/01/2013 15:56

O Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase é celebrado no dia 27 de janeiro. Esta semana será de prevenção e orientação nas Unidades de Saúde de Itajaí. A Secretaria de Saúde, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica está distribuindo material informativo em todas as unidades de saúde municipais. São cartazes e folders que serão utilizados pelas equipes médicas e de enfermagem para orientar os pacientes nas salas de espera e nas consultas. 

O objetivo é manter as taxas de eliminação da hanseníase na cidade, o que ocorre há mais de 10 anos. Desde então, Itajaí possui incidência inferior a um caso para 10.000 habitantes, com 100% de cura de todos os casos novos, desde 2008, e com pouquíssimos casos de recidiva (termo técnico para reincidência).

“Acredito que esta constante queda das taxas seja conseqüência das ações promovidas pela atenção básica nos anos de 2011 e 2012, com as constantes atividades de educação em saúde, busca ativa de sintomáticos, além da busca e investigação de casos e contatos dos últimos 10 anos”, constata o Secretário de Saúde de Itajaí.

Já o médico responsável pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde cita que os casos de hanseníase são mais comuns em quatro regiões da cidade: Jardim Esperança, Imaruí, Rio Bonito e Promorar II.

“As ações de educação em saúde e a busca de sintomáticos devem ser incessantes, já que ainda são encontrados casos com grau de incapacidade física instalado, dando continuidade à cadeia de transmissão”, informa o médico.

O município de Itajaí possui como referência o Programa de Hanseníase, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h no CEREDI, localizado na rua Samuel Heusi nº 120. O telefone para atendimento é: 3908-5726 ou 3908-5647.

Hanseníase

Este será o 60º dia de luta comemorado no Brasil, onde são descobertos e diagnosticados aproximadamente 40.000 casos novos de Hanseníase por ano. O Brasil ocupa o 2º lugar no mundo em detecção de casos de Hanseníase. Em Santa Catarina a incidência é baixa, com um total de 224 casos novos no ano de 2011.

A Hanseníase é uma doença infecto contagiosa, causada pelo Bacilo de Hansen, ou Mycobacterium Leprae, o qual atinge a pele e terminações nervosas dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz, possuindo grande potencial para provocar incapacidades físicas e deformidades.

Os sinais da hanseníase mais comuns são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas, em qualquer parte do corpo, que podem ser lisas ou elevadas; caroços avermelhados ou acastanhados; áreas da pele, mesmo sem manchas, que não coçam, mas formigam ou pinicam e vão ficando dormentes, com diminuição ou ausência de dor, de sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Estes sinais podem se localizar em qualquer parte do corpo, mas ocorrem, com maior freqüência, na face, orelhas, costas, braços, nádegas e pernas.

Outros sinais encontrados são:

§         engrossamento de certos nervos dos braços, pernas e pescoço, acompanhado ou não de dor;

§         aparecimento de caroços ou inchaços, no rosto, orelhas e nas mãos;

§         perda dos pelos nas manchas;

§         perda dos cílios e sobrancelhas (às vezes).

 

A principal via de eliminação dos bacilos é através do trato respiratório (tosse e espirro), sendo interrompida logo no início do tratamento. A hanseníase apresenta longo período de incubação; em média, de dois a sete anos, havendo referência a períodos mais curtos, de sete meses, como também de mais de dez anos.

O tratamento é ambulatorial, podendo durar de 6 a 12 meses, se seguido corretamente. Os medicamentos devem ser tomados diariamente em casa e uma vez por mês no serviço de referência. A regularidade do tratamento é fundamental para a cura do paciente e interrupção da cadeia de transmissão da doença, sendo assim, logo no início do tratamento a transmissão da doença é interrompida e, se realizado de forma completa e correta, garante a cura total da doença.

Também fazem parte do tratamento da hanseníase os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além de orientações da equipe de saúde. A prevenção de incapacidades é atividade primordial durante o tratamento e, em alguns casos, até mesmo após a alta, sendo parte integrante do tratamento do paciente com hanseníase.

É imprescindível que os contatos domiciliares dos pacientes com hanseníase também sejam examinados e orientados pelo serviço de referência, de forma que saibam reconhecer os sinais e sintomas da doença.

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Informações

Telefone: 3249-5509, com Juliana Fernandes, enfermeira responsável pela Gerência de Agravos.  

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