A Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe encerra no dia 09 de maio e até o momento 27,7% do grupo prioritário e 17,47% do grupo de doentes crônicos estão imunizados em Itajaí, totalizando 10.810 pessoas. O público-alvo da vacinação na cidade é formado por 44.419 pessoas, sendo 33.964 dos grupos prioritários, 8065 doentes crônicos e 2.390 privados de liberdade.
“A meta alcançada até o momento está abaixo da nossa expectativa, tendo em vista que nosso objetivo era vacinar, pelo menos, cerca de 20 mil pessoas, pois tivemos o dia D neste sábado e poucas pessoas procuraram as unidades de saúde que permaneceram abertas durante todo o dia”, informa a Diretora de Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti.
Em Itajaí, a vacina é oferecida em 24 unidades de saúde e no PAM (Policlínica Central). O horário de funcionamento é de acordo com a sala de vacinação de cada local, geralmente das 08 às 17 horas.
Neste ano, o Ministério da Saúde trabalha com duas metas paralelas: grupos prioritários, que em Itajaí é formado por crianças de seis meses a quatro anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), idosos, população privada de liberdade, trabalhadores da saúde e do sistema prisional; e grupos de doentes crônicos.
“Teremos mais um feriado nesta semana e isso tende a prejudicar o alcance da meta, por isso solicitamos que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima e se protejam da gripe”, explica Rachel.
A Diretora ainda reforça que o menor índice de procura está na faixa etária dos dois aos quatro anos de idade. “Esta faixa etária entrou neste ano na campanha e talvez os pais ainda não tenham conhecimento que podem vacinar seus filhos gratuitamente”, esclarece.
O período de maior circulação da gripe é de final de maio a agosto. Por isso, a vacinação iniciou antes do inverno, já que criação de anticorpos ocorre entre duas e três semanas após a aplicação da dose.
Com tema “Vacinação contra a gripe: você não pode faltar”, a campanha do Ministério da Saúde para este ano orienta cada público prioritário a procurar os postos vacinação no período da mobilização. A campanha será veiculada na TV, rádio, mídia exterior, mídia impressa e internet.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.
Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
REAÇÕES ADVERSAS – Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
PRODUÇÃO NACIONAL – As doses da vacina contra a gripe foram adquiridas por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório privado Sanofi. O acordo, intermediado pelo Ministério da Saúde, permitiu que Instituto Butantan dominasse todas as etapas de produção da vacina.
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Informações adicionais:
Rachel Marchetti - Diretora de Vigilância Epidemiológica
Telefones: 3249-5552 / 5509 / 5557