Passear pela Avenida Ministro Victor Konder, a famosa Beira Rio, e encontrar capivaras passou a ser algo normal para os moradores e turistas. Esses roedores de tamanhos avantajados ganharam a simpatia da população. Mas, apesar de calmos e bonitinhos é preciso tomar cuidado, já que os mesmos são silvestres e não domesticados, então não são acostumados com a aproximação dos humanos.
Por serem roedores as capivaras possuem dentes grandes, o que em caso de uma mordida pode machucar e bastante uma pessoa. Porém, este não é o único problema de se fazer carinho em uma capivara. Ela pode transportar em seu corpo uma espécie de carrapato que pode levar uma pessoa à morte, é o chamado “carrapato estrela” - transmissor da febre maculosa.
“A transmissão da febre acorre através da picada do carrapato infectado no homem. Há necessidade que o carrapato fique aderido no corpo por algumas horas, para que a doença seja transmitida. A febre maculosa é mais comum entre abril e outubro, período em que predominam as formas jovens do carrapato. Como elas são menores que os adultos, passam despercebidas, conseguem ficar fixadas à pele das pessoas por mais tempo e, portanto, têm mais chance de transmitir as bactérias” explica a Enfermeira do Setor de Zoonoses, Jacqueline Koch.
Os sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e lesões na pele (manchas avermelhadas). A doença pode se agravar e levar à morte, se não for tratada precocemente. Portanto, as pessoas não devem manter contato físico com as capivaras, tirar fotos e observar o animal já é o suficiente. Respeite o local das capivaras e não corra riscos.
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