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Zoonoses orienta comunidade sobre caramujo africano

Moluscos e ovos devem ser recolhidos e enterrados
Data de inclusão: 05/02/2016 10:13

Nas últimas semanas, o Núcleo de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde tem recebido muitas ligações da comunidade para relatar o aparecimento de caramujo africano em seus quintais.

Por isso, para esclarecer os moradores, a orientação em relação ao caramujo africano é para que proprietário da residência faça a limpeza de seu quintal e a catação dos animais.

Quando a infestação está em terrenos baldios, será necessária a limpeza do local para que a proliferação dos moluscos não ocorra. Para isso, deve ser contatada a Secretaria Municipal de Urbanismo (3341-6071), responsável por entrar em contato com o proprietário do terreno para que efetue a limpeza.

 

Como recolher e eliminar

Marcos Antônio Cordeiro, técnico de enfermagem do Núcleo de Controle de Zoonoses, cita que catar os caramujos é a principal medida recomendada para eliminá-los. Ele argumenta que os próprios moradores podem fazer a limpeza de quintais e hortas infestados, adotando medidas de precaução ao evitar contato dos moluscos com as mãos. “Logo, na ausência de luvas, deve-se usar dois sacos plásticos para proteger as mãos. E se o morador encontrar os ovos semi-enterrados é importante recolher também. Os animais e ovos recolhidos devem ser enterrados a mais de 30 centímetros de profundidade”, orienta.

 

O que é

O Achatinafulica (ou popularmente Caramujo Africano) é uma espécie invasora, sem predador natural em nossa região, que tem impacto relevante à agricultura e ao meio ambiente. Hoje o caramujo africano está presente no ambiente urbano de Itajaí formando densas populações, invadindo principalmente terrenos baldios, beiras de valas e rios, populações com animais de grande porte (maiores de 10 centímetros).

Mas o Achatinafulica não é uma espécie de interesse médico, pois possui baixo risco de transmissão de zoonoses. “Dos dois metastrongilídeos (vermes) de interesse médico mundial relacionados ao Achatinafulica, o Angiostrongyluscantonensis ainda não foi relatado no Brasil, e o outro, Angiostrongyluscostaricencis, possui poucos casos, nenhum registrado em nossa região”, explica o técnico de enfermagem do Núcleo de Controle de Zoonoses, Marcos Antônio Cordeiro.

 

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Informações adicionais

Secretaria de Saúde | Núcleo de Controle de Zoonoses

(47) 3249-5571

www.saude.itajai.sc.gov.br

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