A ação ocorreu no último sábado (04), em uma região do Bairro São Vicente e foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Controle de Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica. O objetivo foi buscar cães contaminados com Leishmaniose Visceral.
Na oportunidade, foram coletadas amostras de sangue de 82 animais em um perímetro próximo à residência do cão diagnosticado. Deste total, nenhum estava contaminado com a doença. Os testes laboratoriais foram realizados no sábado e na segunda-feira (06), descartando a possibilidade uma provável epidemia.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda aguarda a chegada de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde para realizar uma busca pelo vetor, conhecido como mosquito palha.
O caso de Leishmaniose Visceral Canina diagnosticado em Itajaí foi considerado caso importado, uma vez que o animal já apresentava sintomas característicos da doença quando, há oito meses, veio morar na cidade. Todas as pesquisas de campo e investigação de casos foram feitas em sigilo, a pedido da população e donos de animais que estiveram em contato com o cachorro.
A Leishmaniose Visceral é uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania chagasi. Este parasita é transmitido pelo mosquito palha (Lutzomyia longipalpis) que, ao produzir uma picada, o introduz na circulação do hospedeiro.
Em áreas urbanas, o principal hospedeiro e reservatório da doença é o cão, mas esta doença também é transmitida ao homem, somente pelo mosquito. Assim, é muito importante que a população fique atenta aos sintomas da doença em seus animais de estimação, evitando a propagação do parasita pela população humana e animal.
Os principais sintomas no cão são unhas grandes, emagrecimento intenso, abdomen inchado e lesões secas esbranquiçadas, sem pelos na região do focinho e ponta das orelhas.
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