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Nesta quarta-feira (21), é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, doença neurodegenerativa e progressiva que provoca o declínio de algumas funções intelectuais, reduzindo a capacidade cognitiva e a interação social, além de alterar o comportamento e personalidade do paciente.

Para marcar a data em Itajaí, a Secretaria Municipal de Saúde distribuiu cartazes em todas as unidades de saúde e Centros de Convivência do Idoso. O assunto também será abordado com os pacientes nas salas de espera das unidades.

O objetivo é conscientizar a população sobre a necessidade de diagnosticar, tratar e alertar as pessoas sobre a importância da inserção social dos portadores da doença como forma de tratamento. “Nossos profissionais foram orientados a falar sobre o Alzheimer e ressaltar a importância do diagnóstico precoce e estas orientações cabem aos idosos e, principalmente aos seus familiares”, afirma a Coordenadora do Programa de Saúde do Idoso, enfermeira Elaine Silva.

Para retardar as conseqüências do Alzheimer é preciso identificar a doença logo no início, uma vez que ela não tem cura. “Quando no início, o tratamento tem resultados mais efetivos”, informa a Coordenadora.

Entenda o Alzheimer

O primeiro patamar da doença é aquele em que o doente, por muito tempo, tem uma qualidade de vida e continua integrando a família. Com o aumento da expectativa de vida, em países em desenvolvimento como o Brasil, este quadro tende a se agravar e a doença, considerada a causa mais comum de demência na população acima de 60 anos (60 a 70%), poderá se tornar um problema de saúde pública: quanto mais velha a população, maior poderá ser a incidência (novos casos) de portadores de Alzheimer.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Alzheimer existem atualmente entre 17 e 25 milhões de pessoas em todo o mundo com a doença. “Conhecer, aprender e divulgar a Doença de Alzheimer”. Estes três verbos são de extrema importância para os familiares de um portador da doença. Entendendo a Doença de Alzheimer é possível cuidar melhor do paciente e conviver com o portador.